O Espírito perdido

O espírito perdido é aquele que vaga perdido no mundo das energias, procurando por alguém que possa ajudá-lo; um pai, filho, mãe, irmão, alguém que tenha com ele uma dívida cármica, que pode ser alguém que anteriormente fez mal para o espírito perdido, ou alguém que foi beneficiado com algum favor desse espírito enquanto vivo; logo o espírito perdido busca a ajuda dessas pessoas, ou familiares.

Esses espíritos ficam apavorados, pois não sabem o que fazer, estão perdidos, solitários, não tem ninguém para ajudá-los, muitos voltam para suas casas para rezar em frente
às imagens sagradas, pois acham que não rezaram o suficiente em vida e por isso estão perdidos, nisso muitos se encostam nos vivos em uma variedade de tipos.

Como pode um espírito evoluir apenas rezando para imagens? Como pode achar que assim vai evoluir? É um engano meu amigo, após a morte, os vivos que estão perdidos em suas crenças atávicas, mais perdidos ficarão, e não adianta rezar, chorar, gritar, pois eles mesmos que erraram, eles mesmos que em vida foram atrás dos comerciantes que vendiam o céu através das ofertas, e da caridade das igrejas; tudo para manipular o povo, tudo para iludi-los, no clássico “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”; esses “líderes religiosos” são porcos imundos que como disse Jesus: “- não entram no reino de Deus e nem deixam que as pessoas entrem” esses sofrerão muito por desviar e confundir milhões de espíritos.

A caridade é uma boa obra, pois gera créditos, e se o espírito perdido foi caridoso, mas a caridade verdadeira, focada no social, no amar uns aos outros, nas palavras amigas, no calar-se para não magoar ninguém, no falar para aconselhar, no ouvir atenciosamente, no vigiar os políticos, tudo isso é caridade, e para fazer isso bem é preciso amar cada irmão, amar cada ser vivo, como se fossem nós mesmos; assim geramos créditos, e como fizemos pelos nossos irmãos eles também farão por nós, na lei do amor.

Quantos príncipes, reis, que não respeitaram a lei do amor “amando uns aos outros” hoje sofrem com seu carma, ficando como espíritos perdidos, ou como mendigos impossibilitados de melhorar devido a forte pressão dos seus cobradores que transferem suas sensações de mágoa e dor para os cobrados, e quando com ódio fazem de tudo para que o cobrado sofra tudo aquilo que eles sofreram; não seria isso justo? Cobrar aquilo que aconteceu conosco? Por isso que muitos não reencarnam, pois não sabem perdoar e por isso ficam como “encostos” na aura dos seus cobrados afetando-lhes nas relações, na saúde, no trabalho, etc.

Mas de certa forma todo isso é justo, pois colhemos aquilo que plantamos; e se o cobrador abusar, também pagará tudo que fez; essa é a lei do amor, a lei do carma, que aos trancos e barrancos faz o espírito evoluir; temos que estar atentos, para nas próximas vidas estarmos bem, e evoluindo sempre, ajudando nossos irmãos.